Voltei :)

As férias foram óptimas, para tal basta serem férias :)

Gostei da Madeira mas devo admitir que esperava mais da "Pérola do Atlântico". No entanto recomendo a viagem a toda a gente, se não for por mais nada, para conhecer este cantinho do nosso Portugal.

É sem dúvida uma ilha com paisagens fantásticas e muito diversificadas, mas o Funchal assemelha-se muito ao Algarve, muitos turistas estrangeiros e muita confusão.

Constatações Madeirenses:
- Os combustíveis são bem mais baratos o que também é compreensível porque naquelas estradas tão inclinadas só mesmo em 1ª ou 2ª e só Deus sabe como.

- A banana da Madeira é mais cara lá do que cá. Alguém tem uma explicação lógica?? Ainda ontem comprei banana da Madeira a 0,85€, lá vi à venda entre 1,39€ e 1,80€....

- Os táxis são amarelos e azuis.

- Tudo o que é Turismo é exageradamente caro....

Gastronomia Madeirense:
- Espada com banana. Uma surpresa muito agradável. O peixe espada é muito abundante por lá e está presente de várias maneiras.

- Espetada em pau de loureiro. Gostei muito também, mas é algo que se pode comer por cá.

- Bolo do Caco. De bolo não tem nada, é um pão mas é taaaaaaaaaaaaaaaaaao bom!! Comi imensos :) supostamente come-se com manteiga de alho e ervas mas como eu não sou apreciadora comia simples. Ainda trouxe 2 para o continente.

- Haveria ainda mais coisas a provar, desde mariscos aos doces com mel, mas como não sou fã de marisco nem de doces com mel, fiquei-me pelas coisas que tinha a certeza que gostaria.

Clima Madeirense:
Muito sol, algumas nuvens nas partes altas da ilha e uma temperatura excelente!!


E agora as fotos!!
Santana: uma aldeia na costa norte. Foi sem dúvida a maior desilusão de toda a viagem, para quem está à espera de uma aldeia tipica apanha uma grande desilusão. Há efectivamente 2 ou 3 casas tipicas na aldeia, mas estas que vos mostram foram "plantadas" no centro da aldeia para turista ver.

Porto da Cruz: uma pequena aldeia da costa norte que descobrimos por acaso! Adorei :) uma aldeia simpatica, bem conservada junto ao mar mas rodeada por um imponente conjunto de montanhas!

Cabo de São Lourenço: a ponta mais oriental da ilha. Foi aqui que chegaram pela primeira vez os navegadores Portugueses.
Um território deserto mas fascinante! Uma paisagem completamente diferente do resto da ilha


Piscinas Naturais de Porto Moniz: na ponta norte da ilha encontramos Porto Moniz, uma localidade simpática, famosa pelas suas piscinas naturais!


Pico do Areeiro: É a zona mais alta da ilha onde se chega de carro (cerca de 1800 metros). Mais alto ainda erga-se o pico Ruivo onde só se chega a pé. Daqui avista-se toda a ilha, para cá chegar atravessamos as nuvens e quando atingimos o topo a paisagem é de cortar a respiração!!


Machico: mesmo ao lado do aeroporto encontramos a cidade de Machico. Mais uma cidade simpática e bem cuidada, com a UNICA praia de areia branca de toda a Madeira (praia "artificial") muito concorrida pelos Madeirenses.


Jardim Botânico: um jardim muito agradável com muito para descobrir! Gostei bastante da visitar e recomendo! Rico em plantas mas também em aves tropicais. Além disso é um lugar fresquinho para fugir um pouco ao sol madeirense.


Curral das Freiras: Quando os piratas franceses chegaram o povo refugiou-se aqui, numa pequena aldeia escondida no fundo das montanhas. Da Eira do serrado (de onde foi tirada a foto) o povo podia controlar todos os movimentos (a foto aponta para a aldeia mas para o outro lado vê-se claramente o mar). Além disso era uma aldeia de muito difícil acesso, tornando-se muito fácil de defender.

Um dos muitos campos de bananeiras.

O nosso hotel e na nossa piscina do fim do dia.

Para quem quiser ir à Madeira recomendo vivamente o aluguer de um carro. Passem no Posto de Turismo e depois sigam o vosso instinto!!

Vou ali à Madeira e venho já!

Uns diazitos na Madeira para descansar e conhecer um mais pedacito deste nosso Portugal!

Até já :)

Tarte de Limão e Amêndoa e mais um motivo de orgulho Bracarense!!

Eu gosto de ir às compras com uma lista...quando não vou podem acontecer várias coisas:

a) Trazer produtos que não me fazem falta nenhuma mas que quando os vejo na prateleira acho sempre que um dia me vão fazer muiiita falta por isso é melhor levar (situação mais frequente);

b) Esquecer-me de algo que era mesmo mesmo mesmo mesmo mesmo muito importante (muitas vezes esqueço-me do produto que me fez deslocar ao supermercado;

c) Comprar coisas que já tenho em casa mas que no momento da comprar tenho a certeza absoluta que já acabou ou que não tenho.

Para resolver a situação a) mando o K. ir às compras (admito...mesmo com lista em papel trago sempre mais qualquer coisita extra). Se lhe disser para trazer cenouras e iogurtes ele traz efectivamente cenouras e iogurtes, se lá for eu trago cenouras e iogurtes, os pêssegos que estavam em promoção, uma caixinha de bacon que pode fazer falta e por aí fora...
Esta táctica é usada no dia-a-dia, quando só preciso mesmo de um ou outro produto.
(por exemplo, ontem fui ao super comprar uma base de pizza para "kitar" em casa. O objectivo era trazer a pizza e queijo ralado. Saí de lá com pizza, queijo, cogumelos, fiambre, uvas, pêssegos, meloa, cenouras, pimentos e tomates...e mais umas coisas que agora não me lembro.)

Para resolver a situação b) volto ao supermercado.

Para resolver a situação c) faço doces/salgados sem destino....

Foi por causa de uma situação c) que fui acumulando em casa embalagens de massa quebrada para as quais não tinha absolutamente nada destinado. Ontem atingia o prazo de validade a última das massas e eu não tinha ideia nenhuma do que fazer com ela porque, já tinha gasto o meu reportório de doces com massa quebrada (e além disso cheguei tardíssimo a casa e não estava com vontade nenhuma de ficar horas na cozinha).
Queria mesmo algo muito simples e de preferência que levasse ovos (estou tão feliz!! Agora só tenho 3 dúzias em casa, porque no Domingo fui muito forte e só trouxe 1,5 dúzias da minha mãe!).

Lembrei-me então desta receita da Moranguita, que me ficou no olho por levar 2 coisas que aprecio e muito: limão e amêndoa. Meti mãos à obra (em vez de fazer a massa caseira usei a de compra) e saiu uma belíssima tarte com um forte sabor a limão muito bem combinado com a amêndoa.
Ficou baixinha (será a minha tarteira grande de mais para a receita?!?) mas, a meu ver, na proporção ideal não se tornando nada enjoativa. Fiquei muito contente com o resultado e é sem dúvida uma receita a repetir e para guardar no meu livrinho das receitas boas :) para a próxima faço também a massa.

Vamos à receita?

Ingredientes:
Massa (não fiz, usei uma embalagem de massa quebrada de compra)
250g de farinha
1 colher de sobremesa de fermento
125g de manteiga75g de açúcar
1 ovo

Recheio
2 colheres de sopa de farinha de trigo
200g de açúcar
sumo e raspa de 1 limão
4 ovos
100g de amêndoa laminada

Preparação:
Massa
Amassa-se a margarina com o açúcar. Junta-se o ovo e volta a amassar. Adicione a farinha e o fermento, amasse de novo.
Forme uma bola e deixe repousar a massa 30 minutos.
Estenda a massa numa bancada e forre depois a tarteira e pique o fundo com um garfo.

Recheio
Junte a farinha com o açúcar e junte os ovos, bata tudo.
Junte então o sumo e raspa de limão e mexa bem.
Coloque o preparado do recheio no interior, e polvilhe com a amêndoa, com cuidado para a amêndoa não afundar. Leve a cozer a forno médio (cerca de meia hora) tendo o cuidado de não deixar queimar a amêndoa (se necessário coloque uma folha de papel de alumínio).
No final pode polvilhar com açúcar em pó.

Eu sei que o post já vai grande mas não podia deixar de vos demonstrar o meu orgulho Bracarense na inauguração do Laboratório Ibérico de Nanotecnologia (INL). Hoje vão andar a passear pela mais bela cidade de Portugal e arredores o Presidente da República de Portugal, Aníbal Cavaco Silva, o Rei de Espanha, Juan Carlos, e os primeiros-ministros português, José Sócrates, e espanhol, José Luis Zapatero!

Grandes cidades, grandes obras!!

Aqui há uns anos,e não são assim tantos, quando sonhava com uma carreira de investigadora na área da química, este acontecimento teria sido a realização de um sonho! Como diria o nosso Camões:

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,

Muda-se o ser, muda-se a confiança;

Todo o mundo é composto de mudança,

Tomando sempre novas qualidades.

Continuamente vemos novidades,

Diferentes em tudo da esperança;

Do mal ficam as mágoas na lembrança,

E do bem, se algum houve, as saudades.

O tempo cobre o chão de verde manto,

Que já coberto foi de neve fria,

E em mim converte em choro o doce canto.

E, afora este mudar-se cada dia,

Outra mudança faz de mor espanto:

Que não se muda já como soía.

A vida é impressionante não é?

Pão vitale aldrabado

A minha experiência (ou falta dela) na indústria panificadora leva-me ainda por experiências muito simples mas seguras: as farinhas prêt-à-porter.

Como o K. sempre gostou de pão de cereais, esta farinha da Nacional marcou presença cá em casa desde a abertura da padaria. Comecei por usá-la como vem no pacote mas o pão, embora fosse muito bom, ficava um pouco “massudo” e como que mal cozido não se aguentando como seria desejável no segundo dia. Além disso esta farinha não é propriamente barata…

Foi então que, depois de investigar sobre a proporção ideal farinha/água, decidi misturar esta farinha kitada com a farinha normal para atingir 2 objectivos: reduzir o preço do pão e aumentar a “fofisse” e longevidade do tijolo…perdão…pão.

E assim foi. Juntei 400 mL de água + 350 g de farinha Vitale + 350 grs de farinha de trigo tipo 55 (na realidade não é bem 50/50, ponho sempre menos de farinha vital e mais de farinha T55 para que um pacote de 1kg de farinha Vital chegue para 3 pães).

Não é necessário adicionar mais nada, a massa leveda muito bem só com o fermento da farinha Vitale e a quantidade de sal também já é suficiente (não fica um pão tão “salgado” como o de padaria, cá em casa achamos que é mais que suficiente, até porque o acompanhamento complementa a “falta” de sal).

Deixo a maquineta preparada, programa 1, quantidade 2, cor média e ao acordar tenho um belíssimo tijolo acabadinho de fazer à espera de ser barrado com Planta!

Esta mistura resulta sem dúvida no melhor pão que fiz nesta minha curta experiência panificadora e tem sido o eleito para o dia-a-dia (e assim não corro o risco de ter um desastre culinário logo pela manhã e ficar sem pão para o pequeno almoço). Fica fofinho, muito sabororo (mais leve que o "original") e aguenta-se bem 3 dias (mais não sei porque nunca chegou a um 4º dia!)

E ainda os Depeche Mode...ontem fiquei a pensar no desgraçado do Martin L.Gore (o fulatino dos doentes horripilentos que canta a música do post anterior) e, para que não ficassem com má imagem do home, mostro-vos como a idade faz bem às pessoas!! (Ameixa, já não precisas de lhe cortar o cabelo!!)

Quanto aos dentes, parece que o homem fez um tratamento e que arranjou os dentes mas acreditam que não consegui encontrar nenhuma fotos com os seus dentes novos??? De qualquer maneira acho que dá para perceber, através do volume na zona dos maxilares e saliência dos lábios, que se passou qualquer coisita nos dentes.

Filetes de pescada crocantes

Gostam do nome??? Fui eu que inventei :)

Quando trabalhava no C. trocava imensas receitas com as minhas colegas. O grupo de trabalho era composto por 10 mulheres (+ 2 emprestadas). E, ao contrário do que possam pensar tínhamos um excelente ambiente de trabalho e um excelente espírito de entreajuda.

Com tanta gaja junto não é de admirar que o tema do lanche fosse muitas vezes culinária. Esta receita já não sei de quem era originalmente, mas agora é de todas porque passou a ser feita com regularidade por toda a gente!

É uma receita muito simples e muito fácil. Além disso é mais uma maneira de comer filetes!! Ao contrário do que possam pensar não fica nada seca, experimentem e depois digam lá se não é bom!
Acompanhei apenas com uma saladinha bem composta.

Vamos à receita?
Ingredientes:
3 filetes de pescada
sumo de 1 limão
sal e pimenta q.b.
1/2 pacote de bolachas tipo cream cracker
mostarda q.b
3 dentes de alho (grandes)
azeite q.b.

Preparação:
Tempere os filetes com o sumo de limão, sal e pimenta e deixe marinar 1 hora.
Entretanto triture as bolachas.

Barre os filetes com mostarda e passe-os pela bolacha triturada, pressionando bem para a bolacha aderir ao peixe. Disponha os filetes já panados num pirex, coloque o alho partido em fatias finihas por cima do peixe e regue abundantemente com azeite.
Leve ao forno cerca de 20 min a 200ºC e com a ventoinha ligada. (tapar com papel de alumínio para não queimar o alho)

Ainda no rescaldo do Não-Concerto dos Depeche Mode, deixo-vos umas das músicas mais bonitas que eles têm (é lamechas eu sei, é para lá de antiga eu sei, mas tem uma das mais belas letras que alguma vez vi numa música!) Ah...acho que vou dizer ao Martin Gore para ir arranjar os dentinhos...

Pão da Avó Marta

Depois de um fim-de-semana com os planos todos furados, eis que chega mais uma segunda-feira. A parte boa é que para a semana vou de férias!!!
Como não houve concerto para ninguém aproveitamos e fomos visitar a minha avó e levei o K. a conhecer o interior e a sede do Concelho de Cabeceiras de Basto. Um dia tenho de vos mostrar este cantinho de Portugal. Embora seja desconhecido da maioria é um concelho com umas paisagens maravilhosas que nos fazem bem ao corpo e à alma!!
Apeteceu-me partilhar isto com vocês :)

Desde que a MFP passou a fazer parte do nosso agregado familiar não tem tido descanso. Ainda não me aventurei por coisas complicadas, quero primeiro conhecer a MFP, os truques para obter um pão mais fofo e tal e só depois me aventurarei pelo mundo da indústria panificadora!

Esta receita é mais famosa que os tremoços no mundo da blogosfera, acho que a receita original é daqui (verdadeira neta da Avó Marta!).
É realmente um pão simples, fácil, saboroso e que não tem nada que enganar para quem está a começar nestas andanças!

Vamos à receita?


Ingredientes:
400 mL de água
20 g de sal
700 g de farinha tipo 65
1 saqueta de fermento 4.6gr Vanhiné (usei meia de Fermipan)
1 colher de sopa de mel (acrescentei eu para as senhoras donas leveduras trabalharem melhor! As coisas que eu já sei!!!)

Preparação:
Certifique-se que todos os ingredientes estão à temperatura ambiente antes de começar.
Peneire a farinha e vá colocando os ingredientes na cuba pela ordem acima apresentada.
Programe o menu para 1: base; veja também a cor desejada (mais ou menos tostado) e a quantidade (neste caso 1kg).
Depois veja a que horas quer o pão pronto e programe as horas.

Como estou decidida a ser uma padeira como deve ser, comprei este fim-de-semana um livrinho para aprender a fazer pão. "Aprender a Fazer Pão" da Larousse. Parece ter umas receitas bem apetitosas!! Tenho de ganhar coragem para fazer pãozito mais arrojado!

CANCELADO!?!?!?!?

Oh pá...estou triste como a noite....

O Dave Gahan aleijou-se e o concerto de amanhã foi cancelado...e agora, quando é que vou ver os meus Depeche, alguém me sabe dizer??

Não tenho sortinha nenhuma na vida, mas pelo menos posso reaver o meu dinheirito (desculpem lá mas não vou pagar 40 € para ver um cartaz daqueles).

Só sei que todos os meus planos foram por água abaixo e toda a preparação foi em vão! (sim...aqui a croma andou a rever toda a discografia dos Depeche para avivar a memória)

Estou mesmo mesmo triste :(

Frango com mostarda e ketchup

Ontem cheguei tarde a casa e o K. estava no ténis. Estava cansada e com pouquissima paciência para andar de volta de tachos.
Foi então que me lembrei de uma receita do Beto que me ficou na memória por ser muito facil e por ter "ar" de ser muito saborosa! Ele chamou-lhe Franguinho Rápido, rápido rápido não é porque tem de assar, mas é facilimo!!

Basicamente segui a receita original, apenas lhe juntei um pouco de cerveja para fazer mais molhinho :)
Garanto-vos que é um frango muito muito muito saboroso e uma excelente ideia para variar do tipico frango assado.

Vamos à receita?


Ingredientes:
1/2 frango (era um frango caseiro grande)
100 g de mostarda (pus a olho)
100 g de ketchup (pus a olho)
1 pacote de sopa de cebola (usei menos de metade)
azeite q.b.
1/4 de uma mini

Preparação:
Parta o frango em pedaços.
Num recipiente grande coloque o frango, a mostarda, o ketchup e a sopa de cebola e envolva tudo muito bem. Unte uma assadeira com azeite, disponha o frango e leve a assar. A meio da cozedura regue o frango com um pouco de cerveja, mexa e deixe assar. (o meu demorou cerca de 50 min a 180ºC com a ventoínha ligada).

Cá em casa acompanhamos com uma saladinha bem fresquinha, mas um arrozito branco também não ia nada mal!

Bolo de Claras, Chocolate e Côco

No Domingo o pai do K. fez anos, como ele gosta muito de pudins fiz-lhe um pudim francês e, para variar, também tive de fazer o bolo de aniversário (oh para mim toda chateada :p) e como não podia deixar de ser fiz um Colchão de Noiva (o raio do bolo é realmente muito muito bom!!)

Cá em casa pudim é sinónimo de claras sem destino. O desgraçado leva 11 gemas e eu fico sempre sem saber o que fazer às claras. Eu sei que há imensas receitas com claras mas para as fazer é preciso que alguém as coma (por exemplo, molotov e suspiros são muito usados para gastar claras mas nós não somos apreciadores).

Tenho visto em alguns blogs uns semi-frios que óptimos para gastar claras, mas é um tipo de doce que tem de se fazer para uma festa porque só para nós os 2 acaba por estragar (porque não é nada prático para levar para o trabalho). Além disso apetecia-me um bolo!

Fiz uma pesquisa rápida na net e encontrei várias receitas (todas muito semelhantes ao bolo que costumo improvisar com claras) mas apetecia-me algo…diferente! Foi então que encontrei esta receita que adaptei para o modo tradicional e para a minha quantidade de gemas.
Só vos posso dizer que o bolo é simplesmente DELICIOSO!! A combinação côco/chocolate é perfeita e a textura é magnífica: quase esponjoso, quase algodão! A repetir sem qualquer tipo de dúvidas!

Vamos à receita?

Ingredientes:
8 claras (usei 11)
200 gr de açúcar (usei 240)
60 gr de farinha Maisena (usei 85)
50 gr de farinha (usei 70)
1 colher (chá) de fermento
80 gr de margarina derretida
20 gr de chocolate em pó (usei 70 gr)
30 gr de côco ralado (usei 50 gr)

Preparação:
Bata as claras em castelo. Adicione o açúcar e bata novamente
Adicione a farinha, a maisena e o fermento e envolva delicadamente, sem bater, nas claras. Junte o chocolate, o coco e a manteiga derretida e envolva novamente.

Colocar em forma untada e polvilhada e levar ao forno pré-aquecido a 180º, durante cerca de 40 minutos.

Pode não ser o bolo mais bonito do mundo mas é simplesmente bom!!

Tagliatelli com gambas e cogumelos

De volta aos tachos :)

Estes últimos dias tenho vivido atormentada com os cogumelos Shitake! :p
Tenho uma embalagem congelada e tenho de lhe dar um fim (fim = qualquer coisa comestível), mas aquele cheiro deixa-me algum receio…não sei como vos explicar, mas eles têm um cheiro realmente forte que chega mesmo a roçar o desagradável. Eu gosto muiiito de cogumelos, adoro os Portobello por serem fortes mas é um forte agradável e não um forte desagradável como os Shitake (não se riam mas aquilo a mim cheira-me a uma mistura de presunto com chulé…).

Obviamente que cheguei à conclusão que teria de os usar em quantidades reduzidas misturados com qualquer coisa e não “a solo”, para ir habituando o palato a tamanha iguaria.
Posto isto decidi introduzi-los numa massinha muito rápida e saborosa que de vez em quando aparece pela mesa cá de casa.

A receita foi-me dada pela E. quando eu ainda trabalhava no C. e é sem dúvida um prato muito agradável! Se calhar vocês até poriam natas ou queijo ao barulho, eu nestas coisas sou muito simplista e gosto da massita assim :)

Vamos à receita?

Ingredientes:

(para 3 pessoas)

8 a 9 “ninhos” de tagliatelli
3 dentes de alho
Azeite q.b.
1 raminho de tomilho
Sal e piripiri q.b.
½ copo de vinho branco
½ pacote de gambas (eu uso um pacote azul do PD, devem efectivamente ser gambas porque senão têm de ir buscar uma lupa para encontrar os pseudo-camarões no meio da massa! A quantidade também é relativa, quem gostar muito até pode por o pacote todo!)
Mistura de cogumelos frescos: Portobello, Paris. Shitake (usei ½ embalagem de Portobello, ½ embalagem de Paris e 5 cogumelos shitake)

Preparação:
Numa panela (suficientemente grande para depois acrescentar a massa) coloque o alho muito picadinho e o azeite, assim que começar a estalar coloque as gambas e deixe saltear.

Coloque os cogumelos, deixe por 1 minuto e depois regue com o vinho branco. Tempere com sal, piripiri e o tomilho e deixe cozinhar em lume brando. Rectifique os temperos se necessário.

Entretanto coza a massa em água e sal. Quando a massa estiver cozida junte-a ao preparado de cogumelos e gambas e deixe apurar durante 2 ou 3 minutos.

Sirva de imediato (se gostarem ponham lá para cima queijo ou coisa parecida!)

Ice Age 3

Gosto muito de cinema, infelizmente já não vou as vezes que costumava ir, mas há filmes que não deixo escapar!! Há dois tipos de filmes que me "obrigam" a ir ao cinema: filmes de época ou com uma base histórica muito forte e os filmes de animação.

Cada vez tenho menos paciência para o cinema americano com as suas lamechices, comédias de 2ª categoria ou patriotismos exagerados do sempre americano que salva o mundo.

Felizmente o cinema europeu (e não só!) começa a ganhar mais espaço em Portugal mas mesmo assim ainda tem muito que andar para conseguir um “lugar ao sol” nos cinemas “comercias” por este canteiro à beira mar plantado.
Mas numa coisa tenho de dar valor aos americanos: são muito bons a fazer filmes de animação. Para mim a Idade do Gelo é o melhor filme de animação que alguma vez foi feito (ok…não é bem bem para criancinhas…se calhar neste aspecto há filmes melhores :p) e agora que ele saiu só tenho de dignar a encontrar uma sala perto de mim com a versão original e em versão 3D (tenho uns óculos por isso tenho de os usar…).

Deixo-vos um cheirinho simplesmente delicioso!

Um selo e um desafio para começar a semana :)

Selo "O teu blog é um amor"

A sempre simpática Marisa, presenteou-me com este belo selinho :) Obrigada!
As regras consistem em mencionar as 5 pessoas mais importantes para nós, as séries de TV preferidas, e nomear 10 bloguistas para receberem o prémio.

Pessoas mais importantes: Não vou nomear 5, vou nomear a minha família directa porque só 5 não chegam :)

Séries preferidas: Conta-me como foi (já sei que acabou mas continua a ser uma das minhas favoritas!), House, Simpsons, Mythbusters, Bones.

Blogs nomeados: Como hoje é segunda feira, e vocês são todas uns amores, passo o selinho a todos os blogs da minha lista!

Desafio das 5 coisas

A Sónia do "A quente e frio", enviou-me este desafio :) Obrigada!

As regras são:

1 - Dizer 5 coisas que gostaria de fazer e ainda não fez;

2 - Dizer 5 coisas que jamais faria;

3 - Dizer as 5 coisas que mais gostas no blog que te ofereceu o selo;

4 - Indicar 5 blogs;

5 - Avisar os blogs a quem ofereceu.

5 coisas que ainda não fiz:

1 - Ir ver um jogo do meu Benfica na Luz... (eu sei, é uma vergonha nunca lá ter ido...)

2 - Ir ver um concerto dos Depeche Mode (bilhetes já tenho só falta o concerto! Dia 11 lá estarei!)

3 - Conhecer todas as capitais europeias

4 - Comer um gelado na Ice It (oh pá...são tão caros, mas têm cá um aspecto...só que quando olho para o preço perco logo a vontade)

5 - Conhecer São Tomé e Príncipe

5 coisas que jamais faria:

1 - Abandonar um animal

2 - Matar

3 - Trair

4 - Entrar no Estádio da Antas/Dragão (vocês sabem bem que não entrarei!!)

5 - Iniciar um incêndio

5 coisas que mais gosto no blog que me ofereceu o Selo (A Quente e Frio)

1 - A imagem de fundo do blog (faz-me lembrar aquela cozinhas fofas das nossas avós!)

2 - A estrutura do blog, muito simples e arrumadinho, com pequenos apontamentos que o tornam super fofinho!

3 - A simpatia da Sónia

4 - As receitas práticas

5 - O facto de se ter lembrado de mim ;)

Os 5 Blogs a quem passo o desafio:

1 - Abelha Maia da Colmeia da Abelha

2 - Luarte do Ideias debaixo do telhado

3 - Pseudo Jardineira do Jardim numa varanda

4 - Alcina do Artes Viagens e Sabores

5 - Clara do Doces aos molhos

Cogumelos Shitake

Cá em casa gostamos muito de cogumelos, é daquelas coisas que vai bem com quase tudo.
Costumo comprar cogumelos frescos que depois congelo (não sou muito fã de cogumelos enlatados). Os nossos favoritos são, sem qualquer sombra de dúvida os Portobello mas também se comem muito por cá os famosos Paris.

Num destes dias encontrei estes cogumelos Shitake à venda no Feira Nova e tive de os trazer para experimentar!

imagem retirada da net

Nunca tinha visto à venda, mas pelo que li são dos mais consumidos no mundo.

Quando os comprei pareciam cogumelos "normais"...mas não são. São extremamente fortes com um odor muito marcado. Com eles (e com mais amiguinhos) fiz um Risotto de cogumelos (já vos conto este meu quase desastre culinário) mas só usei um "cheirinho" porque fiquei com algum receio que fossem deixar um paladar muito acentuado.

Agora tenho uma embalagem praticamente inteira (congelei) e não sei o que fazer com ela? Sugestões?

P.S. Não tem nada a ver com cogumelos, mas alguém me diz onde posso encontrar glúten de trigo??

Gosto de ti...

...simplesmente porque gosto :)

Desastre Culinário n.º 1

Andava eu toda contente com os meus belos pães da MFP, toda orgulhosa por terem saído sempre comestíveis até que…o inevitável desastre aconteceu!


A parte positiva é que consegui entender os “porquês” de tal acontecimento:

- Usei o fermento Vahine em vez do fermento fresco (eu sei que o Fermipan é melhor mas não encontro em lado nenhum!)
- Não coloquei açúcar para ajudar as senhoras leveduras a fazer o trabalhinho delas (num destes dias dei por mim a pensar nas pobres das leveduras…elas morrem assadas…para todos os efeitos são seres vivos…)
- E a maior de todas as falhas, não coloquei sal…

Mas no meio de tudo isto o pão até é saboroso (com muita planta à mistura para disfarçar a falta de sal!). O meu objectivo inicial era fazer um pãozito de mistura com várias farinhas, para não me armar em carapau de corrida não me pus a inventar e decidi copiar esta receita da Alcina.
Como tenho a certeza que o pão é excelente logo vou repetir corrigindo os erros.
(embora a receita não fale de sal é uma coisa óbvia...mas têm de me dar um desconte, fui fazer o pão já passava da meia noite...)


Agora, minhas amigas e mestras padeiras, preciso da vossa ajuda…
Eu queria experimentar o famoso Fermipan, onde o posso encontrar aqui (no fim do mundo, também conhecido como Oliveira de Azeméis e arredores) não encontro, já tentei no Continente, no Pingo Doce, no Lidl e no Feira Nova…nenhum tinha.
Ontem passei no Lidl em busca das famosas farinhas do Lidl e simplesmente não encontrei. Onde é que elas estão??
Comprei no PD uma farinha da Nacional (7 cereais acho eu). É muito boa e proporcionalmente muito cara. Se eu juntar 50% de farinha de trigo + 50% de farinha 7 cereais a coisa correrá bem? Será necessário acrescentar mais fermento?
Acho que por agora é tudo…