quinta-feira, 30 de abril de 2009

Peitos de frango com laranja

Para não dizerem que nós cá em casa só comemos doces, aqui fica uma bela receita de peitos de frango.

O frango está para as carnes, como o bacalhau está para os peixes. Dá para fazer série de receitas diferentes e sempre saborosas. Se há coisa que gosto sempre de ter é frango e bacalhau no congelador, mais que não seja para fazer um frango/bacalhau à Brás, umas pataniscas ou um franguinho salteado com legumes.

É um prato simples, rápido e muito saboroso. Não é nada doce (ao contrário do que eu pensei) e come-se muito bem! Esta receita vi no blog da Manuela, um blog que gosto muito de visitar e de “copiar”, porque tem muitas receitas boas e práticas para o dia-a-dia. Fiz apenas algumas alterações porque não tinha alguns dos ingredientes usados por ela e reduzi a receita para metade..

Vamos à receita?

Ingredientes:
2 peitos de frango
1 dl de vinho branco
sumo de 1/2 laranja
sal q.b
piri-piri q.b. (a Manuela usou massa de malagueta)
2 dentes de alho (a Manuela usou pasta de alho)
2 colheres (sopa) de manteiga
1 colheres (sopa) de mel
½ laranja cortada às rodelas

Preparação:
Deixe o frango marinar com o vinho, o sumo da laranja, sal, piri-piri e o alho durante 3 horas.
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Passado este tempo leve o frango ao lume e dê-lhe uma ligeira cozedura com o líquido da marinada e um pouco de água.
Escorra-o e coloque-o numa frigideira com 2 colheres de manteiga e frite de ambos os lados. Retire o frango e reserve numa travessa.
Adicione mais 2 colheres de manteiga à frigideira, o mel e as rodelas de laranja e deixe cozer um bocadinho a laranja de ambos os lados. Verta o molho por cima do frango e decore com as laranjas.

Acompanhe com arroz primavera.

P.S. olhem só o que encontrei hoje!! CROQUETES!! Estes não me escapam. Vou fazer tantos, mas tantos que vou ter de esvaziar uma gaveta do congelador só para eles! Um dia conto-vos a minha história com os croquetes...

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Folhados de Maça

Maça é um daqueles frutos que toda a gente gosta. Além da imensa variedade de maças que existem no mercado, há 1001 sobremesas que se podem fazer com as ditas.
As minha preferidas para comer cruas são as Reineta, adoro maças Reineta...já o K. gosta de qualquer uma, de preferência bem verdes e duras. Neste aspecto somos o casal maravilha: eu gosto da fruta madura, ele gosta da fruta verde. Compro sempre a fruta incrivelmente verde e está "no ponto" para ele, entretanto eu vou comendo a ele não consegue comer e que vai amadurecendo na fruteira, digam lá se não funciona bem?

Mas voltando às maças e à sua versatilidade culinária.
Cá em casa usam-se tanto em pratos doces como salgados, por exemplo, adoro maça na salada. Já não me consigo lembrar de todas as sobremesas que já fiz com estas amigas e por norma adoro todas, mas tenho de admitir que no meu primeiríssimo lugar das sobremesas de maça está sem dúvida a tradicional e maravilhosa Maça Assada! Depois devem vir umas tarteletes de maça que simplesmente adoro...

Esta receita de folhados de maça remonta aos primórdios da existência da massa folhada fresca no frigorífico cá de casa. Quando descobri coisa tão maravilhosa nos supermercados, inventava desculpas (leia-se receitas) para poder usar a dita massa. Como sempre adorei "panikes" de maça, num desses dias decidi fazer uns em casa e adicionar-lhe um toque mais pessoal, daí surgiram os meus folhados se maça.

Vamos à receita?
Ingredientes:
1 embalagem de massa folhada de compra (de preferência quadrada)
5 maças
100 grs de miolo de noz
açucar amarelo q.b.
canela q.b.
meio cálice de vinho do porto
sumo de 1 limão
1 ovo batido
Preparação:
Descasque as maças e corte-as aos cubos. Regue-as com o sumo de limão e deixe marinar um pouco.
Entretanto estenda a massa folhada e corte em rectângulos suficientemente grandes para conseguir dobrar e selar em envelope.
No centro de cada rectângulo coloque um pouco de maças, algumas nozes, polvilhe com açúcar e canela a gosto e salpique com um pouco de vinho do porto.
Feche bem cada "envelope" molhando a ponta dos dedos em água. Se não ficarem bem fechados depois podem abrir e verter o molho que se vai formar.
Pincele os folhadinhos com ovo e leve a cozer a 180º, durante +- 30 min. Se necessário cobrir com folha de alumínio para não queimar.
P.S. no dia seguinte já frios são do melhor!!

terça-feira, 28 de abril de 2009

Tarte de Côco

Entre doces e salgados, o K. prefere salgados, eu sou muiiiito mais doceira (tirando os croquetes…um dia vou fazer muiiiitos croquetes!!) por isso quando faço doces opto muitas vezes por fazer um bolo/doce que o K. goste, assim ficamos todos satisfeitos!

Há 2 ingredientes que lhe enchem o paladar: côco e cenoura.
Há algum tempo atrás andava eu a passear pelos “meus” blogs de culinária e via aqui e ali uma tarte de côco: umas mais secas, umas mais húmidas, umas mais fáceis, outras mais calóricas. No dia em que me decido a fazer a dita tarte não tinha os ingredientes necessários para seguir na totalidade nenhuma delas. Inspirei-me nas tartes de côco da Manuela e meti mãos à obra! Misturei o que havia em casa e saiu uma maravilhosa, deliciosa, húmida e super fácil tarte de côco! E, embora leve leite condensado não uma tarte exageradamente doce.

Desde aí já a fiz muitas vezes, já passei a receita a variadíssimas pessoas e tem feito muito sucesso, não só por ser mesmo muito boa mas sobretudo por ser super fácil de fazer.

Vamos à receita?

Ingredientes:
1 base de massa quebrada de compra
3 ovos
1 iogurte de côco
1 lata de leite condensado
1 pacote de côco (200 g)

Preparação:
Forra a tarteira com a massa e picar o fundo com um garfo.
Bater os ovos inteiros, adicionar o leite condensado e mexer, adicionar o iogurte e mexer, adicionar o côco e mexer.
Verter esta mistura sobre a base e levar ao forno cerca de 35/40 min a 180º.

Vai uma fatia?

domingo, 26 de abril de 2009

Parque Nacional da Peneda-Gerês

Com o sol a despontar e os dias a aquecerem nada melhor do que aproveitar para passear pelo nosso belo Portugal!

O Parque Nacional da Peneda Gerês é, para mim, dos mais belos locais de Portugal! Vale a pena "perderem-se" pelo parque, sem destino, sem rumo traçado...desfrutando apenas cada cantinho único que a Natureza nos oferece!

Apreciem...











As fotos foram tiradas em diferentes sítios o PNPG, desde Vilarinho das Furnas, Covide, Brufe, Vila do Gerês, etc. Vale ou não vale a pena??

sábado, 25 de abril de 2009

Tarteletes de Morango

Na minha hierarquia culinária os morangos ocupam o 2º lugar logo a seguir ao chocolate!
Gosto tanto deles que até escolhemos a data do casório de modo a calhar na época dos morangos! (É triste mas é verdade…)

Eu estava em falha comigo e com eles (os morangos) por ainda não ter postado aqui uma receita em que eles são os reis! Aqui há uns tempos a cenourita publicou esta receita e eu fiquei logo de olho nela, achei que era ideal para a abertura oficial dos morangos.

Ontem a família do K. veio cá jantar e achei que era a oportunidade ideal para por as mãos na massa, mas o tempo não era muito e a receita tinha rápida, fácil e apelativa! (se vos disser que de quinta para sexta-feira fartei-me de sonhar com a maneira mais rápida de conseguir fazer e apresentar uma tarte em 1:30h, acreditam?? Até tive pesadelos com bases de bolo prontas a usar…) A receita da cenourinha era apelativa mas demorava demasiado tempo a ficar comestível…foi então que se fez luz na minha cabeça e saíram as tarteletes! Bastaram 3 coisas simples para fazer uma sobremesa bonita e deliciosa: massa quebrada de compra, creme de pasteleiro e morangos.
A base deu para 9 tarteletes mas o creme de pasteleiro sobrou (congelei e um dia destes faço profiteroles). Embora goste de massa quebrada de compra acho que ficou um pouco “seca” nas tarteletes da próxima faço a “minha” massa de tarteletes.

Vamos então à receita!
(a receita do creme de pasteleiro foi retirada do livro “As melhores receitas com Chocolate”)

Ingredientes:
1 base de massa quebrada de compra
2 embalagens de morangos

Para o creme de pasteleiro
4 ovos2 colheres sopa de farinha.
1 colher sopa de manteiga derretida
175 g de açúcar
1 colher de café de essência de baunilha
1/2 L de leite

Preparação:
Forrar as forminhas com a massa quebrada, picar o fundo com um garfo e levar ao forno por 15 minutos até a massa ficar dourada. Quando estiver pronta, retirar das forminhas e reservar.

Ferver o leite com a baunilha. Entretanto misturar bem os ovos inteiros com o açúcar, a manteiga e a farinha. Quando o leite estiver fervido verter em fio sobre esta mistura mexendo sempre. Levar tudo novamente ao lume, mexendo sempre até engrossar (sem deixar ferver). Deixar arrefecer um pouco e encher a massa já cozida com estes creme.
Quando as tarteletes estiverem completamente frias, decorar com morangos e levar ao frigorífico até à hora de servir!

P.S. Como fiz isto em 1:30? Cozi a massa e pus à janela para arrefecer! Depois de fazer o creme de pasteleiro coloquei-o numa travessa grande e deixei na janela a arrefecer! Numa hora (inclui a parte da confecção!) estava frio, pronto a decorar e a ir para o frigorífico!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Bolo fácil de chocolate

Todos os dias me apetece comer chocolate. Todos os dias como chocolate (e não…não estou a exagerar). Cá em casa há sempre chocolates, bombons, Nutella e bolachas com chocolate, assim quando me dão desejos repentinos, tenho sempre com matar o vício.

Mas há dias em que não me apetece bolachas, nem bombons e a Nutella não me satisfaz completamente! Nesses dias tenho de comer outra coisa qualquer de chocolate, normalmente sai um bolo de chocolate ou então umas belíssimas panquecas bem regadas com molho de chocolate!!

Num destes dias apeteceu-me muito, mas mesmo muito, comer um bolo de chocolate, mas a vontade de o fazer não era lá muita, foi então que me lembrei de uma receita que vi aqui, no blog da Anabela!

Esta receita é maravilhosa porque junta-se tudo ao molho, bate-se (então se a batedeira bater por nós...melhor ainda), leva-se a cozer e sai um delicioso bolo de chocolate. É um bolo fofinho e relativamente húmido que se aguenta muito bem, não ficando seco de um dia para o outro. (não sei quantos dias aguenta porque cá em casa só viveu durante 2) . Para além de tudo isto não leva óleo! Eu tenho uma grave aversão a bolos com óleo…por incrível que pareça raramente como bolos de chocolate fora de casa porque das duas uma: ou são secos, ou então têm um aspecto todo bonitinho e tal e quando vou a comer está encharcado em óleo…

Vamos à receita?

Ingredientes:
1 chavena de chá de leite morno
4 ovos
4 a 5 colheres de manteiga derretida
2 chavenas de chá de açúcar
1 chavena de chá de chocolate em pó
2 chavenas de chá de farinha com fermento

Cobertura
1 tablete de chocolate culinária
1 pacote de natas
100 g de manteiga
nozes q.b.

Preparação:
Misturar tudo e levar a cozer, em forma untada e polvilhada, por 30 min a cerca de 180º (para saber se está cozido nada como o nosso amigo palito!)

Cobertura
Num tacho misturar todos os ingredientes e levar ao lume, mexendo sempre até derreter completamente o chocolate (façam no mínimo para não haver surpresas). Deixar arrefecer um pouco e cobrir o bolo. Enfeitar com nozes a gosto.

P.S. e agora vou ter de ir comer umas bolachas de chocolate...não há condições.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

E aqui está mais uma caixa...

...felizmente a última de frisos!!

Esta vai para a minha mãe!



Continuo a ter alguns problemas com os malditos guardanapos. Desta vez colei apenas partes e acho que ficou consideralvelmente melhor, mesmo assim ainda tenho muito para melhorar.

Ainda não se colar guardanapos mas já me aventurei-me pelo vasto mundo dos efeitos na pintura e experimentei um "marmoreado".



Dá mais trabalho do que parece e o raio dos frisos só atrapalham, por isso pintei-os de castanho chocolate para não me chatear mais.
Para obter este efeito pintei primeiro com a cor "ouro ocre" e depois de bem seca fiz o marmoreado com "castanho chocolate". Usei um pano de limpar vidros (daqueles tipo camurça), cortei uma tirinha, torci-a e fui "molhando" com a tinta castanha.

Fiquei muito satisfeita com o resuttado final da pintura, o mesmo não posso dizer dos guardanapos...mas com o tempo isto vai lá!

terça-feira, 21 de abril de 2009

Bife de vaca com cogumelos e castanhas

Depois de passar o dia a apreciar a mais recente e majestosa obra dos Depeche Mode, nada como um jantarinho rápido e delicioso para terminar o dia.

Este prato reúne 3 coisas que eu adoro: tomilho, castanhas e cogumelos!
Admito que nunca tinha provado (conscientemente) tomilho até o ter semeado. Quando ele ficou pronto a usar fui logo pesquisar uma receita para saborear esta nova erva que tinha entrado na minha vida. A partir do momento que a provei não quis outra coisa! Adoro o sabor que dá à comida, especialmente nas carnes e agora está sempre presente. Tenho utilizado sempre o tomilho fresco, mas já semeei mais e quando estiver “utilizável” vou secá-lo. Recomendo vivamente!!



Este prato é, como já disse, uma combinação de coisas boas que eu gosto muito de comer. A receita dos bifes já não me recordo de onde a tirei e fiz as minhas adaptações. A receita dos cogumelos tirei do site http://www.gastronomias.com/, costumo fazer muitas vezes como entrada, mas desta vez achei que eram uma boa companhia para os bifes!

Vamos lá então às receitas.
Para os bifes
Ingredientes (para 2 pessoas)
1 costeletão do cachaço
3 dentes de alho
1 raminho de tomilho
2 folhas de louro
50 grs de manteiga
1 copo de vinho branco
Sal e pimenta q.b.

Preparação
Temperar o costeletão com sal, pimenta, tomilho e louro 1 a 2 horas antes de cozinhar.
Numa frigideira grande colocar metade da manteiga e levar os alhos, o tomilho e o louro (os que estavam a temperar a carne) a alourar. Quando o alho estiver a começar a dourar retirá-lo juntamente com as ervas e reservar. Na mesma frigideira alourar o costeletão em lume brando deixando cozinhar a gosto (eu prefiro mal passado).
Quando a carne estiver pronta retirar da frigideira, adicionar a restante manteiga, os alhos e as ervas que tinha reservado e o vinho branco. Deixar reduzir um pouco até ficar com um molho cremoso.
Verter este molho sobre o costeletão e servir.



Para os cogumelos
Ingredientes (para 2 pessoas)
1 embalagem de cogumelos frescos Paris (os branquinhos)
3 dentes de alho
1 raminho de salsa
1 colher de sopa de água
2 colheres de sopa de vinho tinto
½ pimento vermelho
Piri-piri e sal q.b.
Azeite q.b.

Preparação
Numa frigideira colocar o azeite e o alho picado. Quando o alho começar a estalar, colocar os cogumelos (se forem pequenos coloco inteiros senão corto em metade) e o pimento às fatias. Deitar a colher de água, temperar com sal e piri-piri e deixar cozinhar em lume brando.
Quando os cogumelos começarem a “amolecer” regar com o vinho tinto e deixar acabar de cozer sempre em lume brando.
No final polvilhar com salsa picada.

(se optarem por fazer estes cogumelos para uma entrada, podem servir com tostinhas…é delicioso!)

As castanhas são das ultra congeladas e foram simplesmente assadas: deliciosas!

Bom apetite!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Sonds of the Universe - Depeche Mode

E eis que saiu mais um CD dos DEPECHE MODE!!


Poderoso e ao melhor estilo dos DM!
E para abri o apetite, deixo-vos o primeiro single "Wrong". Depeche no seu melhor!!

domingo, 19 de abril de 2009

Os primeiros 365 dias de uma nova vida :)

Faz hoje um ano que uma nova vida começou! Um vida a 2 (que agora são 5!) cheia de amor, de partilha e muita amizade…Parece que ainda ontem andava nos preparativos e já passou um ano…
Foi um dia bonito, preparado com muito carinho e dedicação (sim…aqui a croma decidiu fazer tudo em casa e depois andou os 2 dias anteriores a correr de um lado para o outro feita barata tonta). Foi uma cerimónia linda, muito pessoal e muito sentida.

A Festarola correu muito bem e foi acima de tudo uma festarola à nossa imagem! Tendo em conta que eu não me imaginava vestida de noiva, nem me imaginava o centro das atenções, até não correu mal ;)
O São Pedro deu um ar da sua graça, mas nos momentos chave ainda nos fechou a torneira.

É um dia para recordar sempre com um sorriso nos lábios e uma pontita de nostalgia no coração! Que este seja o primeiro de muitos aniversários!!
Como nunca fui boa com as palavras e as imagens falam por si, decidi partilhar convosco pedacinhos de um dia para mais tarde recordar!

Este post é obviamente dedicado ao meu K. o meu amorzito ;) . É o meu companheiro, o meu confidente e o meu amigo. Atura-me quando já mais ninguém tem paciência e está sempre presente, sempre do meu lado...mesmo quando não sabe muito porquê (nós as mulheres somos bichos complicados)! (ai jasus tanta lamechice...)! Esta música é para ti :)

sábado, 18 de abril de 2009

Bolo de Laranja ensopado

E que tal um bolinho de laranja para o fim-de-semana?


Em casa da minha mãe todos os fins-de-semana havia um bolinho! Ela tem um fogão a lenha e era costume acende-lo aos fins-de-semana. Obviamente que se aproveitava sempre para fazer um bolo!

A minha mãe gosta tanto ou mais de doces que eu e cedo me passou a paixão pelo doçaria! Quando ainda era uma criança, mal ouvia o batedor de claras a funcionar (uma coisa muito arcaica…era basicamente uma mola com um cabo agarrado!) ia a correr para a cozinha para poder rapar o resto na massa! Cedo aprendi com ela a fazer os bolos e por volta dos 12 anos o meu padrinho deu-me a minha primeira batedeira!! Era uma Jocel, daquelas com suporte e tigela incorporada, um sonho na altura!! Muitos bolos fiz eu com aquela batedeira…infelizmente, como tudo na vida, um dia avariou e, tendo em conta o preço dos electrodomésticos, já não se justificava o arranjo e comprou-se uma nova.
Agora cá em casa tenho uma máquina de cozinha da Krups, é a menina dos meus olhos!! Além de ser uma óptima batedeira , tem ainda uma série de acessórios que a tornam uma grande ajuda na cozinha! Foi uma prenda da minha irmã E. que soube que eu a andava a namorar e decidiu oferecer-nos, obrigada E.

Mas deixando as histórias lamechas sobre as batedeiras da minha vida, vamos à receita.
Desta vez tirei da Cozinha do Nuno Miguel, apenas alterei a calda porque acho que o açúcar do bolo é mais que suficiente. Já fiz várias vezes o bolo porque é realmente muito bom, fica húmido, com a textura própria de um bolo amanteigado e com um acentuado sabor a laranja! Além disso é um bolo que dá pouquíssimo trabalho e é um sucesso garantido!

Ingredientes:
150 g de manteiga
300 g de açúcar
6 ovos
300 g de farinha de farinha com fermento
sumo e raspa de 1 laranja (para a massa)
sumo de 2 laranjas para a calda

Preparação:
Bater a manteiga com o açúcar até obter um creme liso (eu deixei bater durante 8 min). Adicionar os ovos inteiros, um a um, mexendo bem entre cada adição. Envolver a farinha peneirada no preparado anterior e por fim acrescentar o sumo e raspa da laranja envolvendo bem.
Verter o preparado numa forma, untada e polvilhada com farinha, levar ao forno a 180 graus, mais ou menos 35 minutos (eu usei uma forma de buraco, se usarem uma forma sem buraco obviamente que demorará mais tempo).
Sem desenformar e com o bolo ainda quente verter o sumo das duas laranjas sobre a parte estalada do bolo (como o da foto). Caso ele não "estale" é necessário picar o bolo com um palito antes da "rega". Desenforme ainda morno.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Coquinhos

Continuando na onda Pascal, deixo-vos hoje a receita de coquinhos que fiz a pedido especial da E..
Nunca tinha feito coquinhos e quando a E. me pediu admito que fiquei com algum receio...é que ela colocou uma fasquia muito alta: pediu-me para fazer uns coquinhos como os da Jamor (uma pastelaria no Porto). Os coquinhos da Jamor são simplesmente os melhores coquinhos que alguma vez comi, são húmidos, saborosos, desfazem-se na boca...

Por breves momentos disse-lhe que não, que nunca tinha feito e que muito dificilmente faria uns coquinhos semelhantes aos da Jamor. Mas depois pensei: "já vi em tantos blogs e aquilo não parece nada complicado...". Optei por uma receita da Sara do Água na Boca, acrescentei apenas sumo de limão!
Ficaram óptimos, mas ainda longe dos da Jamor ;), com o "rabinho" húmido!
Para a próxima faço numas "forminhas" maiores, mas como foi tudo a correr tive de fazer no que tinha em casa!


Vamos à receita?

Ingredientes:
4 ovos
2 colheres sopa de manteiga derretida
200 g de açúcar
200 g de côco
Sumo de ½ limão

Preparação:
Bater os ovos com o açúcar até obter um creme fofo e esbranquiçado (bati durante cerca de 5 min na velocidade máxima). Adicionar o côco e mexer. Por fim adicionar a manteiga derretida e sumo de limão.
Com a ajuda do saco de pasteleiro encher as forminhas (podem encher bem que eles não crescem) e levar a cozer a 180ºC cerca de 10 min.

Para garantir que não secavam coloquei no forno 2 chávenas de café cheias de água. Fui verificando a cozedura e quando começaram a queimar retirei um para verificar o estado do “rabinho”. O coquinho quando está ainda quente deve ficar bastante mole, apenas com o topo tostado. Assim garantem-se uns coquinhos húmidos e deliciosos!

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Mais uma caixinha...

A minha aventura pela Decoupage continua, mas o raio dos guardanapos também continuam a sair enrugados.
Desta vez usei uma caixinha que a minha irmã M. tinha lá por casa. Como qualquer lembrança de casamento que se preze estava arrumada numa caixa juntamente com montes de fotos e lembranças de casamento…o costume. (fala a croma que passou horas a fazer lembranças de casamento...gosto de viver na ilusão que pelo menos as senhoras lhe deram algum uso). Então lembrei-me de a trazer de volta à vida!

A ideia original era forrar toda a tampa com o motivo do lenço de papel usado, mas a caixa tem umas beiras demasiado complicadas para quem está a começar e para evitar asneira decidi só forrar a parte superior da tampa.

Desta vez o lenço de papel ficou ainda pior que as duas tentativas anteriores…ficou com algumas zonas tão más que tive de disfarçar com umas lantejoulas. E já que estava numa de inovar decidi rematar a caixinha, e dar-lhe desta forma um ar mais fofo, com uma fitinha laranja. Digam lá se não ficou mimosa?? :)

terça-feira, 14 de abril de 2009

Pudim francês

Este pudim é presença obrigatória em casa da minha mãe! Desde que me lembro de ser gente que este pudim faz parte das mesas de festa e não só lá de casa. Este foi feito para o almoço de Páscoa na casa da família do K.
É um pudim muito fácil de fazer e muito saboroso (diz quem gosta) e, embora leve bastantes gemas, podemos sempre aproveitar as claras para fazer outra sobremesa deliciosa.
Chamam-lhe pudim francês, porquê? Não faço ideia. Este é bem português!!

A receita é da minha mãe :)

Ingredientes:
11 gemas
1 ovo
12 colheres de sopa de açucar
300 mL de leite
1 colher de sopa de farinha sem fermento
1 cálice de vinho de porto
Caramelo para barrar a forma

Preparação:
Bata as gemas e ovo com o açúcar até obter uma mistura homogénea. Dissolva a farinha com um pouquinho de leite e junte ao creme das gemas. Adicione o restante leite e mexe até obter um creme liso. Por fim adicione o vinho do porto.
Forre uma forma de pudim com caramelo e verta o pudim. Levae a cozer em banho-maria cerca de 1h/1:30h (ou até verificar que está cozido).
Desenforme apenas quando estiver frio, sobre o prato fundo para não derramar o caramelo.

Eu faço sempre o caramelo em casa. Coloco numa panelinha 150 grs de açúcar e cubro com água (só a necessária para cobrir o açúcar), depois levo a fever até obter a cor desejada. Se optarem por fazer o caramelo tenham cuidado ao untar a forma para não se queimarem. Ah! E coloquem logo a panela em água para os restos di caramelo derreterem e não terem de andar a esfregar a panela!

Mais uma Páscoa passada...para o ano há mais!

E pronto, já passou!

No Domingo ficamos com a família do K., foi a minha primeira Páscoa com eles. Mesmo a 110 km de distância as tradições ainda são muito semelhantes (pronto...falta-lhes a água benta!).
A família junta-se toda, ora na casa de uns ora na casa de outros, terminando num agradável "almoço" na casa da prima S. É sem dúvida mais uma grande festa de família :)
Embora estivesse algum frio, esteve um bonito dia de sol e enquanto esperávamos pelo compasso, ainda deu para passear pelo jardim da S. :) e apreciar a beleza da natureza!


Na segunda-feira lá fomos nós rumo ao Samão, uma bela aldeia perdida no meio das montanhas (um dia destes tenho de vos mostrar esse cantinho do paraíso). Felizmente para nós as "Páscoas" calham em dias diferentes, permitindo-nos passar este dia com os 2 lados. Chegamos ao Samão chovia e estava taaaaanto frio!


O que nos salva é sempre aquela maravilhosa lareira!! De tarde o S. Pedro deu umas tréguas para que o compasso pudesse anunciar a ressurreição!


No Samão a Páscoa não é a festa da família, é a festa da aldeia toda (que vai dar quase ao mesmo uma vez que somos quase todos primos!!). É uma aldeia pequenina com pouquíssima gente, mas na 2ª-feira de Páscoa os filhos da terra voltam todos, vêm pessoas de fora e alegria multiplica-se.
Depois de passar o compasso entra-nos pela porta dentro toda a aldeia (literalmente) para comer, beber e cantar ao desafio acompanhados pelas concertinas! Depois de acabar a festa em nossa casa juntamo-nos à população e vamos pela aldeia fora de casa em casa, comendo e bebendo (sim...porque as pessoas obrigam-nos a comer e beber e ficam ofendidas se não o fizermos)!
É uma grande festa, com muita alegria e sobretudo muita união. Aproveita-se para rever os familiares e amigos, aproveita-se para matar saudades, aproveita-se para dedicar um bocadito de tempo a quem nos é querido e deixar uma palavra de apoio aos mais velhinhos.

A Páscoa no Samão sempre foi assim e esperemos que continue durante muitos anos!
Quando éramos crianças eu e as minhas irmãs, juntávamo-nos aos nossos primos e íamos de casa em casa com uma alegria única, afinal de contas era o único dia do ano em que podíamos comer todos os doces que conseguíssemos sem nenhum adulto nos chamar a atenção (e ainda enchíamos um saco que dividíamos no final e que muitas vezes nem chegávamos a comer! Agora serve como já disse para matar saudades :)
Espero que daqui a muitos anos esta tradição se mantenha e que a Páscoa do Samão continue a ser como sempre foi!!

domingo, 12 de abril de 2009

Domingo de Páscoa

Há 1976 anos atrás um jovem simpático e amigo, deu a vida por todos nós e ressuscitou dos mortos passado 3 dias! Para a igreja católica a Páscoa é a maior de todas as festas, é a passagem da morte para vida, a fé de que um dia estaremos todos juntos com Ele lá em cima.


Uma das minhas tradições favoritas é sem dúvida o compasso, talvez por ser uma tradição antiga e por saber que ainda há pessoas que gostam de abrir a porta da sua casa para receber a cruz, com as campainhas sempre a tocar! O compasso recria o que Maria Madalena fez quando no dia da ressurreição não encontrou Jesus no sepulcro: saiu a correr pelas ruas anunciando a ressurreição!


É também mais um belo motivo para uma reunião familiar e para uma mesa cheia de coisas boas. Hoje ficaremos por terras de OAz, mas amanhã rumaremos até terras longínquas, para lá do Marão!