segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Sua excelência já está casa


Cheio de fome, cheio de medo, mas de boa saúde!

O Afonso está desaparecido

Este é um pedido de ajuda desesperado aos leitores de Oliveira de Azeméis...

O nosso Afonsinho, o nosso menino, está desaparecido.




Não sabemos ao certo como é que saiu nem o porquê...sabemos apenas que hoje de manhã o nosso Afonso não estava em casa.


Desapareceu junto ao Hospital de Oliveira de Azeméis. É um gato alto e elegante, com um pequeno alto na cabeça que se sente apenas ao toque.

Apesar de ser um gato dócil, tem algum receio de estranhos. O Afonso tem muito, mas muito medo de barulhos estranhos, sempre se assustou com o barulho das motas e dos carros.


Pedimos a todos os Oliveirenses que estejam atentos, qualquer pista pode ser fundamental para ele conseguir regressar a casa.


O anúncio actualizado pode ser visto AQUI e o cartaz de divulgação AQUI.


O Afonso é um gato de casa, não se consegue defender de outros gatos nem sabe o que o perigo que representa o trânsito. Só peço a Deus que esteja escondido num qualquer buraquinho, protegido dos perigos da rua até que nós o consigamos resgatar... :(


Obrigada a todos.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Doce de abóbora e nozes

Ora cá está a minha primeira compota!
(Só para fazer uma pausa nas mensagens sushizianas)


Eu não gosto de compotas, doces, geleias e afins. Nunca gostei…não sei se por serem muito doces, se por ser fruta muito cozinhada. Eu que adoro fruta, tenho alguma dificuldade em apreciar fruta cozinhada (com excepção das maçãs que vão bem de qualquer forma e das bananas fritas com gelado).

Não gosto de fruta cristalizada, nem de bolos com fruta (as maças não se incluem aqui), nem de fruta seca e por aí fora. Por exemplo, no bolo de ananás retiro sempre as rodelas antes de comer... não gosto mesmo de bolos com banana, com cereja, ou com outra fruta qualquer inteira (mais uma vez não esqueçam as maçãs).

A compota nasceu de uma necessidade e de uma curiosidade. Necessidade de usar uma abóbora que tinham dado à minha mãe e curiosidade de saber se eu conseguiria fazer este tipo de iguarias para utilizações futuras como prendas de Natal!


Admito que também me cativou a ideia de decorar os frascos :) e é por isso que a receita vem directa do blog da Luarte.
Como não sou apreciadora deste tipo de iguarias não foi a receita que me ficou na memória mas sim o rótulo que a Luarte tão talentosamente criou!!

A receita rendeu 2 frascos de 480 mL, mais meio frasco de 400 mL. Os 2 frascos maiores são prendas para as mães, o frasco de 400 mL – que ficou a meio - serviu para testar a qualidade do doce com os provadores oficiais que tão gentilmente se ofereceram para dar o seu aval à minha primeira compota. Eu nunca poderia dar uma opinião fundamentada sobre uma coisa que não gosto, por isso andei a distribuir tostas por todos os colegas de trabalho que se voluntariaram como provadores. A opinião foi unânime: está muito boa mas se calhar um pouco doce de mais.

Apesar da Luarte ter reduzido a quantidade de açúcar e de lhe ter corrido bem, eu fiquei com receio de que a compota se estragasse rapidamente...como era a minha primeira vez não quis arriscar em reduzir o açúcar (que é o que conserva a compota), mas para a próxima vou reduzir e seja lá o que Deus quiser :).

Vamos à receita?
(cópia integral do blog da Luarte espero que não te importes! :p)

Ingredientes:
- abóbora descascada (1 kg)
- açúcar mascavado e branco em quantidades iguais (1 kg…para a próxima vou colocar apenas 850 g) (Nota 1)
- 2 paus de canela
- 1 cálice cheio de vinho do Porto
- nozes q.b.

Preparação:
Cortar para dentro de um tacho a abóbora em pedaços laminados pequenos, colocar por cima o açúcar, o vinho do Porto e os 2 paus de canela.

Levar o tacho a lume brando durante sensivelmente 1 hora, até o preparado ficar com uma cor acastanhada e a abóbora bem cozida. Ao fim desse tempo, retirar os paus de canela, e com a ajuda da varinha-mágica, e sem tocar no fundo do tacho, reduzir a puré a abóbora. Para quem gostar de sentir os pedaços da abóbora, não precisa de utilizar a varinha. Voltar a colocar os paus de canela no tacho e iniciar a segunda fase de cozedura.

De vez em quando mexer com uma colher-de-pau.

Ao fim de algum tempo, o doce começa, a pouco e pouco, a ganhar consistência. Estará no ponto quando pingar da colher-de-pau uma gota mais encorpada - comigo foi cerca de 1,5 h. (Nota 2)
Por fim, retirar os paus de canela e envolver no preparado as nozes partidas em pedaços.

Depois de esterilizados (Nota 3), verter de imediato o doce para dentro dos frascos. Colocar uma folhinha de papel vegetal por cima do bocal e enroscar a tampa.

Notas:
Nota 1 - Como o doce não leva conservantes, é o açúcar que fará as vezes deste. Para que o doce dure muito tempo o ideal é usar a mesma quantidade de fruta em açúcar. Porém, se gostarmos de menos doce, podemos reduzir o açúcar a um máximo de 1/3 para a quantidade de fruta que temos.

Nota 2 - Ter sempre em atenção que o doce ganha ainda um pouco mais de consistência durante o processo de arrefecimento.

Nota 3 - Depois de lavados e secos os frascos, pode-se fazer a sua esterilização no microondas, numa potência máxima, durante 30 segundos. A tampa metálica pode-se desinfectar com álcool (não levar ao microondas)

Nota 4 - Como o doce é vertido para dentro dos frascos muito quente, deve colocar-se uma protecção por baixo. O contacto do vidro quente com superfícies frias poderá provocar acidentes indesejáveis.

Nota 5 - Para o doce durar muito tempo fora do frigorífico (largos meses), há quem recomende que se vedem os frascos e se virem de pernas para o ar. Durante o processo de arrefecimento os frascos criarão vácuo. E é nesta posição que devem ser guardados até ao momento de serem consumidos.


***

Quanto à decoração do frasco, eu não tenho nem o talento nem os conhecimentos da Luarte ;)
Não sou lá muito criativa nem sei trabalhar com o Photoshop, por isso, reduzi-me à minha insignificância e fiz o melhor que sabia no Publisher :)



O gatinho é imagem de marca cá de casa e assim lembram-se sempre de onde veio!

Devo admitir que gostei muito do resultado final. Foram feitos com muito carinho, para duas mulheres muito especiais das nossas vidas!
Queria ter usado sisal em vez de organza, para o lacinho, mas o sisal que tinha em casa era demasiado grosso...teria dado um ar mais campestre ao frasco, mas de qualquer forma gosto bastante do resultado


quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Ora então, vamos lá aprender a fazer sushi!

Não me vou alongar com grandes conversas porque as imagens valem mais que 1000 palavras.

Os vídeos que se seguem foram os nossos mestres, espero que ajudem os interessados, como nos ajudaram a nós :) É pena estarem em inglês, mas optei por estes porque são dos mais claros que encontreu!!

COMO FAZER ARROZ PARA SUSHI


COMO PREPARAR PEIXE PARA O SUSHI


COMO PREPARAR UM SUSHI






quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Parece que por aqui se vai fazer Sushi!

É mesmo verdade...adivinham-se grandes aventuras culinárias!

Desde que me cruzei pela primeira vez com o Sushi que soube que íamos ser grandes amigos!

Entre conhecer o sushi e provar sushi ainda decorreu um longo período de tempo, porque o K. nunca partilhou deste amor platónico e, tendo em conta os meus gostos culinários "especiais", deduziu que eu muito provavelmente não ia gostar de Sushi e mais valia gastar o dinheiro noutras iguarias.
Só que eu não desisti até que um dia conhecia umas apaixonadas por Sushi e pude finalmente comprovar que sim, a minha paixão era verdadeira!!

Desde aí que sempre que posso alimento esta minha paixão, ou melhor, alimenta-me ela! (ainda estou para saber porque é que o Sushi é tão caro...)

Em Aveiro existe um restaurante de Sushi muito bom, o Matsuri. Até final do mês de Agosto temos também uma espécie de Sushi low cost no Mercado do Peixe promovido pelo Sushiman Kinjolas (que raio de nome para um sushiman...). No porto só conheço o Terra, na Foz, que é também um bom restaurante para sushi.

Já agora, gentes da minha terra, onde posso eu comer Sushi por terras de Bracara Augusta? É que daqui a nada Aveiro vai-me ficar um bocadinho fora de mão para ir matar o vicio...

Como já disse, comer um (bom) sushi não é coisa para todos os dias, pelo menos para o comum dos mortais, por isso, e também pelo bichinho da culinária que existe em mim, decidi experimentar em casa! Li livros, blogs e sites de culinária, vi 1001 vídeos do youtube e cheguei à conclusão que se calhar conseguia fazer em casa. A ver vamos :)

Vou tentar partilhar com vocês esta minha aventura passo a passo e quem sabe ajudar (e ser ajudada!!) por alguém que decida também aventurar-se por iguarias japonesas!

Para começar temos de ir às compras, não só de ingredientes mas também de material de apoio que pode não habitar lá por casa!

Lista de utensílios para fazer sushi em casa:


1 - Alguidar de bambu para o arroz (comprei na Casa)
2 - Uma esteira de bambu para preparar o sushi (comprei na Casa)
3 - Uma faca de lâmina longa e bem afiada

- Vamos precisar também de uma panela para cozer o arroz, um coador para arroz, uma colher de pau e várias tigelas de apoio e louça para servir (incluindo os pauzinhos!).


Lista de ingredientes principais:


1 - Sake (vinho de arroz) - comprei no Jumbo
2 - Nori (alga para "embrulhar" o sushi) - Comprei no Jumbo mas existe noutras cadeias de supermercados
3 - Wasabi (tempero típico do sushi - pasta verde) - comprei no Continente
4 - Arroz próprio para sushi - Comprei Saludães no Jumbo mas existe noutras cadeias de supermercados
5 - Vinagre de arroz - Comprei no Jumbo mas existe noutras cadeias de supermercados
6 - Molho de soja
7 - Camarão inteiro congelado (de preferência tigre)
8 - Lombos de peixe fresco (salmão, atum, robalo...) - encomendei no Pingo Doce porque confio na peixaria
9 - Ovas - comprei no Jumbo

Outros ingredientes que até já é costume existirem nas nossas casas:
- sementes de sesamo
- açúcar
- manga
- abacate
- queijo para barrar (tipo philadelphia)
- pepino
- cenoura
- cebolinho
- sal
- piri-piri seco
- farinha maisena

Não percam as cenas dos próximos episódios, com direito a receitas e vídeos que explicam tudo muito, mas muito explicadinho.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Salada de arroz colorida

Dizem que é Verão…apesar de mais parecer Outono :)

Eu não sou fã do Verão. Não lido muito bem com as temperaturas estupidamente altas, com a vaga de incêndios, com os locais turísticos entupidos de gente, com os locais de “férias” a praticarem preços mais elevados… A única vantagem do Verão é a diminuição do trânsito. Isto para não dizerem que eu não encontro pontos positivos no Verão.

Eu gosto do Verão assim ameno, que nos deixar viver e respirar sem parecer que ficamos fechados dentro de uma qualquer estufa. E gosto (e muito!) desta chuvinha de Verão, que nos refresca o corpo e partilha connosco o maravilhoso cheirinho a terra molhada!!

Obviamente que não gosto que chova todo o santo dia no Verão. Os dias claros cheios de sol revitalizam a mente. E, apesar de não ser de todo praio-dependente, gosto que estejam bons dias para fazer praia porque o K. gosta de praia, e se a praia o faz feliz eu fico feliz! (que coisa mai linda…)

O Verão, e as suas temperaturas elevadas, pedem comidas frescas, leves e alegres. Comidas que rimem com sol e mar :)
No rescaldo dos dias mais quentes deste ano, nasceu este arroz porque me apetecia algo leve e fresco. Foi improvisado no fim-de-semana que, apesar de ter sido mais fresco qualquer coisinha, ainda tinha viva a memória dos dias quentes da semana passada.



Já me tinha cruzado com várias saladas de arroz em diversos blogues e foi, com inspiração numa séria de receitas que fui vendo e com base nos restos que existiam no frigorífico, que nasceu esta salada!

Tem tanto de boa como de bonita, e permite-nos variar ao sabor dos nossos desejos (ou do que estiver a gritar dentro do frigorifico para ser usada). Eu fiz arroz “novo”, mas estas saladas são óptimas para aproveitar sobras de arroz!

Ingredientes:
(para 2/3 pessoas)
Arroz Basmati para 2 pessoas
Açafrão, sal e louro q.b. para cozer o arroz
Ervilhas cozidas a gosto
1 lata pequena de milho cozido
Tomates cerejas cortados em quartos a gosto
2 ovos cozidos
2 hamburguers de frango grelhados
Azeitonas pretas a gosto
Miolo de camarão cozido a gosto
Cenoura ralada
Orégãos, azeite e vinagre balsâmico q.b. para temperar.

Preparação:
Comecei por cozer o arroz apenas com água, sal, açafrão e a folha de louro. Assim que o arroz estava no ponto, parei imediatamente a cozedura e passei-o por água fria para que ficasse soltinho. Deixei arrefecer.
Cozi o camarão, as ervilhas e os ovos e deixei arrefecer.
Grelhei os hambúrgueres, cortei em cubos e deixei também arrefecer.

Num recipiente grande (de vidro que é para alegar a mesa!) coloquei todos os ingredientes e, gentilmente, misturei tudo.
Temperei com orégãos, azeite e vinagre balsâmico (não coloquei sal porque não achei necessário, mas não há nada como provar para acertar os temperos).


Depois é só deliciarem-se com uma saladinha fresca, deliciosa e nutricionalmente bastante rica e equilibrada, acompanhada um bom vinho verde fresquinho!